Você já ouviu falar que vacinar é um ato de amor?
E é mesmo! E não apenas com seu amigo de quatro patas, mas também com todos que convivem com ele. Animais imunizados conferem o que chamamos de imunização de rebanho, diminuindo o risco de surtos e epidemias. Os protocolos vacinais devem ser elaborados por médico veterinário, por isso é importante que você tenha um profissional de confiança que acompanhe e seja capaz de identificar possíveis mudanças de protocolo ou mesmo indicação de vacinas especificas que não pertençam ao calendário de vacinas essenciais sugerido pelas WASVA – Global Veterynary Community.
A imunização para animais adultos segue diretrizes diferentes das de filhotes, mas não menos importante.
A imunização de cães e gatos
Ao imunizar seu pet você está retribuindo o amor que ele incondicionalmente oferece a você todos os dias. E também protegendo você e seus familiares de possíveis zoonoses (toxoplasmose, giárdia, raiva).
As indicações e protocolo de imunização são baseadas em evidências científico, e por isso são diferentes para cães e gatos, e ainda com a idade e o histórico do seu pet, que muitas vezes por ser desconhecido merece uma atenção especial.
Cães e gatos recebem imunidade passiva naturalmente, transmitida via placentária pela mãe e pela ingestão de colostro (primeiro leite após o parto), porém, essa imunidade vai regredindo com o passar do tempo, sendo necessário a imunização vacinal. A utilização de múltiplas doses para filhotes nada mais é do que uma tentativa de acertar o “momento o certo” em que os níveis de anticorpos maternos já não tenham mais influência contra o vírus vacinal e assim conferir a resposta imunológica ao filhote, antes que esse tenha contato com o vírus vivo no ambiente. Durante este período, que chamamos de janela de susceptibilidade imunológica deve se ter cuidados especiais com nossos bebês de quatro patas, evitando passeios, contato com outros animais, frequentar pet shop, pelo menos até que se tenha completado o calendário de vacinação. Afinal ele vai ter muito tempo para fazer todas estas coisas, e o melhor de tudo imunizado, sem risco de contrair infecções e doenças que podem causar danos a sua saúde e até mesmo a morte.
A alimentação neste período também deve ser levada em conta, afinal, animais bem nutridos costumam apresentar uma melhor resposta inume que animais com deficiências nutricionais.
A imunização é muito importante nesta fase inicial da vida do seu pet, mas lembrem, se ele já é adulto e foi imunizado quando filhote é necessário fazer o reforço anualmente, ou conforme recomendação do seu médico veterinário. E se você adotou um amiguinho já adulto e não conhece sua história, não tem problema, ele também deve ser vacinado, afinal nunca é tarde para iniciar esse cuidado. E sim, é importante vacinar o novo integrante da família.
Mas as vacinas protegem eles contra quais doenças?
As vacinas protegem seu pet contra doenças infecciosas e contagiosas que podem ser fatais.
A vários tipos de vacinas disponíveis no mercado, as chamadas essenciais, segundo a WASVA – Global Veterynary Community, são aquelas obrigatórias independente da circunstância e da localização geográfica, que protegem o animal contra doenças graves, potencialmente fatais, que têm distribuição global. A polivalente canima deve proteger contra vírus da cinomose canina (CDV), o adenovírus canino (CAV) e os variantes do parvovírus canino tipo 2 (CPV-2), a polivalente felinas devem proteger contra o parvovírus felino (FPV), o calicivírus felino (FCV) e o herpesvírus felino 1 (FHV-1). A vacina antirrábica deve ser obrigatória mesmo em áreas endêmica, para ambas as espécies.
Vacinas consideradas opcionais em um país podem ser essenciais em outro, por isso se está pensando em sair com seu pet para outro pais você precisa estar atenta a suas exigências.
Quanto maior o número de animais imunizados, menor é a frequência de doenças.
Os Planos da Fíli Pets tem um cuidado especial com a vacinação, confira!
E venha fazer parte desta família.